Os números a que a reportagem teve acesso são públicos e foram obtidos a partir dos decretos de estruturação dos órgãos do Poder Executivo nos primeiros 45 dias deste ano. Eles foram compilados pela liderança do PT na Câmara Legislativa, que reuniu a previsão da estrutura montada por Rollemberg e comparou com os números deixados por Agnelo Queiroz. Segundo o PT, ele dispunha de 17.011 cargos em comissão ; com custo máximo mensal de R$ 48.066.572,25 ; e de 3.829 funções de confiança ; R$ 4.315.216,95/mês ;, num total de 20.838 cargos e funções, ao custo de R$ 52.361.789,20.
Já o socialista, segundo o levantamento do partido de Agnelo, dispõe de 15.863 cargos comissionados ; que custam R$ 48.264.193,38 ; e 3.999 funções de confiança ; R$ 4.639.404,38 ;, num total de 19.862 cargos que podem custar R$ 52.903.597,76/mês.
Entre os órgãos que sofreram alterações administrativas e aumentaram a expectativa de despesas está a Secretaria de Justiça e Cidadania. Antes denominada Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, a pasta perdeu as subsecretarias de direitos humanos e das pessoas com deficiência, que passaram para a Secretaria de Política para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Mesmo com a remoção desses cargos, a antiga Sejus saiu dos 361 postos comissionados disponíveis (R$ 941 mil mensais) para 598 cargos (R$ 1,5 milhão); diferença de 63% no custo.
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