Leonardo morreu em 29 de janeiro de 2014 durante uma operação tartaruga da Polícia Militar. Ele voltava da academia e foi abordado por três rapazes, um maior e dois adolescentes. ;Estou exatemente aonde meu filho perdeu a vida. Hoje consigo seguir em frente por apoio médico e auxílio da sociedade de Águas Claras, mas 365 dias depois, o que ficou de diferente? Nada mudou para melhor. Aliás, a situação piorou, a violência aumentou e vivemos em um país sem lei;, lamentou Ana Cleide. Ela ainda afirmou ter perdido as esperanças de viver de novo na cidade. ;São 365 dias de luto, não dá mais para viver assim;.
A administradora de Águas Claras, Patrícia Fleury, acompanhou a passeata e frisou a tentativa de levar uma delegacia de polícia para a região. ;Este foi um crime símbolo de Águas Claras. O policimento foi intensificado e estamos tentando trazer uma delegacia para cá. No entanto, devido à crise, não há previsão de quando isso acontecerá;, disse. A homenagem acabou por volta das 10h20.