O documento elaborado pelo GDF a fim de garantir os pagamentos prevê diferentes datas para que o dinheiro caia na conta dos trabalhadores (veja quadro abaixo). Todos os benefícios atrasados desde dezembro também serão pagos em prestações até junho, segundo o plano. Mas a solução não agradou aos médicos. Eles se baseiam na Lei n; 840 para afirmar que a medida é ilegal. ;O artigo 118 diz que os pagamentos devem ser feitos até o quinto dia útil do mês e de uma única vez. Não podemos compactuar com a ilegalidade. Aguardamos uma reunião com o governo na segunda-feira, mas não retornaremos enquanto o GDF não voltar atrás com essa proposta;, afirmou o presidente do Sindicato dos Médicos, Gutemberg Fialho.
Greve inoportuna
O secretário de Relações Institucionais e Sociais, Marcos Dantas, considerou a greve dos médicos sem sentido ; o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios já havia considerado a paralisação ilegal, com cobrança de multa de R$ 50 mil diária. Segundo ele, o governo tem adotado medidas para honrar os compromissos de depósito dos benefícios atrasados. ;Nós fizemos todo o possível para honrar com os pagamentos e vamos cumprir. A divisão dos salários é uma forma de não atrasar a remuneração dos servidores. A greve (dos médicos) é inoportuna e inadequada, por tudo o que a saúde enfrenta. A categoria é importante para a formação de opinião e tem a missão de atender a população;, afirmou.
Segundo Dantas, é necessário que os trabalhadores tenham um olhar cidadão e não apenas corporativista. ;Precisamos de um crédito de confiança. Os médicos têm uma missão nobre de não apenas olhar para um contracheque;, argumentou.
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