Os repasses feito pela Cootarde, que atende Santa Maria e Gama, foram com recursos próprios da cooperativa, sem recurso do governo do Distrito Federal. Cerca de R$ 500 para motoristas e R$ 300 para cobradores, além dos benefícios que estavam em atraso, entraram na conta dos funcionários. "Precisamos do dinheiro do governo. O mês de janeiro é atípico. Com as férias, o pessoal sai de Brasília e a arrecadação cai", afirmou Vanildo Gomes, gestor administrativo da Cootarde Convencional.
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No outro caso, tudo continua em atraso. "Nos foi informado que eles vão fazer um levantamento da arrecadação para pagar todo mundo", disse Carlos Eduardo Nascimento, diretor do Sindicato dos Rodoviários. Os funcionários decidiram acatar a promessa feita pelos representantes da MCS. "Vamos fazer uma força-tarefa para arrecadar com os passageiros nas ruas e começar a quitar as dívidas a partir de amanhã", afirmou Péricles Filgueiras, diretor financeiro da cooperativa responsável pelo transporte em Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas, Guará I e II e Estrutural.
Embora o retorno aos trabalhos tenha sido efetivado, o risco de novas paralisações permanece iminente. Ainda que haja pagamentos com recursos próprios, o governo não sinaliza uma data para novos repasse. O DFTrans informou, em nota, que "os valores devidos às cooperativas MCS e Cootarde estão sendo auditados" e ainda não há previsão de pagamento a ambas cooperativas.