Jornal Correio Braziliense

Cidades

GDF corta gastos e quer pagar salários atrasados até dia 8 de janeiro

Sem receber, hospitais estão sem funcionários e população sofre sem atendimento


Sem uma resposta do governo federal sobre o adiantamento de R$ 412 milhões referentes à segunda parcela do Fundo Constitucional, as dívidas do Executivo local continuam em aberto. Servidores da saúde, da educação e policiais militares reformados estão sem receber as horas extras, o 13; salário e as diferenças salariais. Durante entrevista coletiva na manhã de ontem, o secretário de Fazenda do DF, Leonardo Colombini, afirmou que vai se reunir ;o mais rapidamente possível; com representantes do Tesouro Nacional para negociar uma solução.

A secretária de Planejamento, Leany Lemos, voltou a afirmar que a prioridade será o pagamento dos funcionários. A expectativa da equipe de Rollemberg é que as remunerações atrasadas sejam quitadas até o quinto dia útil do mês, ou seja, 8 de janeiro. ;Mas só se paga se há financeiro. Estamos fazendo todo o esforço para pagar em dia, mas não temos cronograma e não vamos criar falsas expectativas;, comentou a secretária.

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Como o Governo do Distrito Federal acenou um prazo, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviço de Saúde de Brasília (SindSaúde) comunicou que, se o Executivo não pagar os atrasados até o dia 8, vai orientar a categoria a não fazer hora extra, o que pode prejudicar o atendimento em serviços nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), nos centros cirúrgicos e nos obstetrícios. ;Nós, servidores da saúde, não somos franciscanos, não vamos trabalhar de graça, temos família. Somos servidores do DF, não de um partido ou de um governador;, afirmou Marli Rodrigues, presidente da entidade.

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