O governador eleito Rodrigo Rollemberg (PSB) e a equipe de transição podem até ter anunciado mais de 30 integrantes que irão compor os próximos quatro anos do cenário político da capital do país. Mas alguns nomes não revelados têm deixado muita gente ansiosa. Entre os mais questionados nos bastidores e nas coletivas de imprensa estão o diretor-geral da Polícia Civil e o comandante da Polícia Militar. Enquanto o governador não bate o martelo, grupos das corporações e de órgãos ligados à segurança fazem lobby para o seu preferido.
[SAIBAMAIS]Desde os primeiros pronunciamentos, Rollemberg deixou claro que vai ouvir várias opiniões para escolher os nomes dos responsáveis por comandar os policiais do DF. Durante a gestão de Agnelo Queiroz (PT), a Polícia Militar foi a que mais teve mudanças no comando. Foram cinco coronéis no posto mais alto da PM. Entre os motivos para as conturbadas trocas esteve o anúncio da compra de até 17 mil capas de chuva por R$ 5,3 milhões. A aquisição, que nem chegou a ser feita, levou Suamy Santana à exoneração. Seu sucessor, Jooziel de Melo Freire, também não se sustentou no cargo depois de um escândalo envolvendo a suspensão do plano de saúde que atendia os policiais e seus dependentes.
Há um ano, o coronel Anderson Moura está à frente da PM. O próximo oficial, responsável por comandar uma tropa de cerca de 15 mil praças e oficiais, ainda não foi escolhido, segundo a equipe socialista. Mas, entre as conversas de bastidores dentro da corporação, o nome do coronel Florisvaldo César, atual comandante do Departamento Operacional da PM, está na lista dos mais cotados. Coronel César, como é chamado pelos militares, tem uma reputação de oficial rigoroso. Também há um trabalho interno para que o ex-secretário de Segurança coronel Paulo Roberto de Oliveira ocupe o cargo.
Na Polícia Civil, as especulações também são fortes. Se por um lado o atual diretor, Jorge Xavier, tem o aval de representantes da segurança, por outro, parte grande da categoria votou pelo também delegado Eric Seba. Em novembro, a Associação dos Delegados de Polícia Civil e o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do DF, que representam a classe, realizaram uma eleição para formar uma lista para a direção. Seba ficou em primeiro lugar, com 207 votos.
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