Jornal Correio Braziliense

Cidades

Terceirizados e professores voltam a protestar e bloqueiam o Monumental

Os motoristas tiveram que fazer o desvio antes do Tribunal de Contas



Cerca de 300 professores e funcionários de empresas terceirizadas do Distrito Federal fecharam as seis faixas do Eixo Monumental, sentido antiga Rodoferroviária, na manhã desta segunda-feira (22/12). A via N1 ficou bloqueada durante 20 minutos e os motoristas fizeram desvio antes do Tribunal de Contas.

[SAIBAMAIS]A Polícia Militar fez cordão de isolamento no Palácio do Buriti para evitar invasão no prédio. Os trabalhadores terceirizados querem o pagamento de salário referente ao mês de novembro, vale-alimentação e 13; salário. Eles atuam na área de limpeza, conservação e recepção dos hospitais e postos de saúde.

Já os professores alegam que houve erro no valor do 13; salário depositado para quem fez aniversário até setembro. Eles pedem a correção do montante e o pagamento integral para os professores que comemoram mais um ano de vida em dezembro.


Tanto o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário, Prestação de Serviços e Serviços Terceirizáveis (Sindiserviços-DF) como o Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) afirmam que os trabalhadores sairão do local apenas quando receberem uma solução para os problemas.

Memória
No último dia 11 de dezembro, os terceirizados também fecharam as vias do Eixo Monumental nos dois sentidos. Foram mais de quatro horas de protesto e caos no trânsito.

A diminuição das receitas e o aumento de gastos com pessoal explicam o conturbado fim do atual governo. Em 2014, o Executivo local empenhou R$ 10,5 bilhões no pagamento de servidores públicos e terceirizados, totalizando 54% da arrecadação. Há quatro anos, o GDF usou R$ 5,3 bilhões para esse fim.