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Parque da Cidade: nova pista para cooper não elimina risco para pedestre

A criação da faixa exclusiva obrigará o usuário a cruzar a pista destinada às bicicletas a fim de chegar ao banheiro e aos vestiários




A construção da faixa exclusiva para cooper não vai reduzir o risco de acidentes no Parque da Cidade. Da forma como foi planejada, quem caminha terá que cruzar a pista destinada à circulação das bikes para chegar aos banheiros e vestiários. Há uma semana, Graciema Perfeito Castro, 74 anos, acabou atropelada por um estudante de arquitetura justamente quando saía do banheiro. Ela morreu dois dias depois, de traumatismo craniano.

Segundo o Departamento de Trânsito (Detran) do DF, entre 2003 e 2013, houve 534 mortes no Distrito Federal provocadas por acidentes envolvendo bicicletas. Desse total, 509 vítimas eram os próprios ciclistas e, em quatro casos, eram os pedestres. Ontem, o Correio conversou com frequentadores do Parque da Cidade. A maioria pede prioridade na segurança do local. ;Não se pode esperar que outro acidente aconteça;, pede José de Oliveira Souza Júnior, triatleta há 40 anos.

Atualmente, pedestres, ciclistas, skatistas e patinadores dividem a mesma pista. No fim de semana, a quantidade de frequentadores aumenta, inclusive crianças e animais de estimação. Com incremento de público, cresce também o perigo. Para os usuários, faltou planejamento no projeto da nova pista de cooper. O ciclista Igor Manoel Medeiros Terra vai ao parque quatro vezes por semana, duas como ciclista e outras duas como pedestre. Segundo ele, o risco é evidente para ambos os lados. ;O ciclista fica com a insegurança de bater em alguém, e quem está caminhando ou correndo, aflito com as bikes;, diz.

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