Hoje, o coração e outros órgãos de Ana Carolina Leão poderiam estar com outras pessoas. Mas a ausência de comunicação do Hospital Maria Auxiliadora para onde ela foi encaminhada após um acidente de moto com a Central de Captação de Órgãos do DF fez com que a doação se tornasse impossível. Segundo a família da jovem de 25 anos, apesar do pedido feito a funcionários da unidade, nada ocorreu.
;Comunicamos aos enfermeiros do hospital que Ana Carolina era doadora de órgãos. Eles disseram que estavam providenciando tudo, só que não pudemos acompanhar de perto. Fiquei aguardando me chamarem para assinar os papéis. Após a morte, todos sabiam que ela era doadora;, lembra a mãe da moça, Inácia Freitas. Desde o início da semana, ela e parentes frequentam a 14; Delegacia de Polícia, no Gama, onde registraram um boletim de ocorrência sobre o caso.
Inácia está revoltada com a atitude do hospital. ;Lá não tem câmara fria para manter os corpos;, queixa-se. A unidade foi procurada pelo
Correio, mas os responsáveis transferiram as ligações e ninguém respondeu de forma oficial. Inácia espera que outros casos não se repitam. ;Tomara que outras pessoas tenham a chance de ver vidas sendo salvas. Infelizmente, eu não tive essa graça;, afirma.
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