Jornal Correio Braziliense

Cidades

Depois das eleições, muitas administrações regionais estão fechadas

Cidadãos do DF dão de cara com salas trancadas, escritórios sem ninguém e falta de informações nas repartições. Ausências começaram a ocorrer com o fim da campanha eleitoral. Número alto de comissionados é explicação



Na unidade, a escassez de funcionários pode ser percebida já no estacionamento, onde há poucos carros. No prédio que concentra as gerências de feira e assistência social, apenas duas das seis portas estavam abertas na tarde da última quarta-feira e, mesmo assim, em uma delas não havia ninguém. Com a máquina pública quase paralisada, o canal mais próximo do governo com a população se torna ineficiente. Quem sofre é o morador, que encontra enormes dificuldades para resolver problemas simples, como apresentar projetos na área de cultura, esportes ou pedir alguma licença para montar comércio.

O cenário é parecido na Administração da Ceilândia. O mecânico Marcelo Cordeiro da Silva, 31 anos, perambulava nos corredores à procura de alguém que o ajudasse a entender como ele deveria proceder ao adquirir um lote no Condomínio Sol Nascente. ;Eu tenho interesse de comprar um lote lá, mas como ainda é uma invasão, quero fazer tudo certinho para depois o governo não derrubar. O problema é encontrar alguém que saiba dar informação;, reclamou.

A reportagem confirmou a frustração de Marcelo. Na tarde da última quarta-feira, por duas vezes procurou alguém responsável pelo setor, mas só na última tentativa uma funcionária apareceu para dizer que os chefes haviam saído para um ;trabalho de campo;. Sugeriu tentar ligar várias vezes durante o dia, ;para não dar viagem perdida;.

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