Se a ida para o trabalho estava difícil, o retorno também era motivo de apreensão para a auxiliar de serviços gerais Lúcia Ferreira, 52. "Tive que ouvir do encarregado que era para eu dar um jeito e chegar até a Esplanada, onde trabalho. Quero saber como volto para Santa Maria se o Expresso DF não está funcionando. Embarco na Rodoviária do Plano Piloto e, quando tem paralisação, são poucos ônibus para o tanto de gente que quer voltar para casa. Dá empurra-empurra e briga", descreveu. Lúcia conta que evita pegar os veículos piratas. "Eu sou hipertensa e esses ônibus vêm cheios. Não quero correr o risco de passar mal com o aperto e com o calor dentro de um pirata", finaliza.
Assista a reportagem da TV Brasília:
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