O comandante do Bope, tenente-coronel Moreno Lima, admitiu ao Correio que o posicionamento do policial atrapalhou o disparo com a arma de choque. Além disso, Robson nem mesmo recebeu a descarga elétrica, pois apenas um dos dardos da taser o atingiu ; é preciso que os dois acertem o alvo para que haja a corrente. Mesmo assim, para o oficial, o risco esteve presente a todo instante, desde o momento em que Robson rendeu a vítima. ;O risco de morte não aumentou;, argumentou.
Para o consultor em segurança pública George Felipe Dantas, o uso do taser não foi efetivo e só não causou mais risco à vítima porque existiu uma ação de sucesso subsequente. ;O não funcionamento da taser é questionável na ação do Bope. Mas a falha foi, em seguida, coberta com o disparo da bala de borracha;, observou.
Na avaliação do promotor militar Nizio Tostes, ;a ação do taser e da bala de borracha foram suficientes para conter a ameaça. Agora, é aguardar a análise da perícia e estudar o caso para o aprimoramento da ação;.
Assista a reportagem da TV Brasília:
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