Jornal Correio Braziliense

Cidades

Executivo adia a regulamentação do táxi pré-pago no Aeroporto de Brasília

Taxistas ficaram insatisfeitos com a exclusividade dada a duas empresas. A norma deverá se estender a todos os profissionais da categoria

O impasse entre o Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas Auxiliares do DF (Sinpetáxi) e a Secretaria de Transporte, levou o Governo do Distrito Federal a recuar da decisão de regulamentar o serviço de táxi pré-pago ou táxi na mão. A norma deverá favorecer a todos os taxistas do DF. O novo sistema entrou em funcionamento no último sábado, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, mas ontem foi suspenso. As empresas Shalom e Alvorada foram acusadas pelos taxistas que atuam no aeroporto de oferecer um serviço não regulamentado. Utilizada em outros aeroportos do mundo e do país, a proposta do táxi pré-pago fixa pagamento uma taxa que varia de acordo com o destino do passageiro. Os valores seriam determinados a partir de estudos e do quanto os táximetros costumam a calcular por viagem. No entanto, passou vigir antes mesmo da formalização de uma tabela.

Os taxistas defendem que todos devem operar a ferramenta e não apenas uma única empresa. Com isso, o táxi na mão permanece suspenso até que todas as análises do sistema sejam concluídas pelas partes. ;A categoria não está contra o serviço, apenas discorda da forma como pretendem implantá-lo. Queremos abranger toda a categoria e não apenas o taxista que trabalha naquelas empresas. A regulamentação é função do governo e não do terminal;, explicou Maria do Bonfim, presidente do Sinpetáxi.

Por meio da assessoria de comunicação, a Inframerica, concessionária que opera o Aeroporto JK, informou que, aguardará a regulamentação do serviço pela Secretaria de Transporte para abrir novas oportunidades para outras empresas ofertarem o sistema. ;Esta é uma atividade essencial para qualquer aeroporto, e gera maior conforto ao usuário que poderá pagar pela corrida de táxi antecipadamente antes mesmo de deixar a área de desembarque do aeroporto;, explica a nota.

O taxista Alcione Rodrigues Barros, 53 anos, discorda da possibilidade de uma única empresa operar o táxi pré-pago. ;Tem que ser igual ao que ocorre em outros aeroportos, onde diversas empresas atuam e não somente uma, como se quer fazer aqui. Isso é tirar o sustento de muitos que ganham a vida nesse terminal. Para mim, o sindicato é que tinha que administrar esse serviço;, disse o taxista.

A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, clique .