<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2014/10/29/454934/20141028232150471538e.jpg" alt="Francisco quer cursar arquitetura e José de Arimatéia, engenharia mecânica: em busca de uma vida melhor" /><br />Depois de passar 40 anos fora das salas de aula, o aluno do 3; ano da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e mecânico aposentado José de Arimatéia Falcão, 61 anos, passa as noites no Centro de Ensino Médio (CEM) n; 1 de Sobradinho para alcançar as metas de terminar o ensino médio e se tornar engenheiro mecânico. ;Eu quero insistir para ver se consigo realizar meu sonho de fazer uma faculdade e vejo o Enem como uma maneira mais prática de conseguir isso;, diz entusiasmado. Seu Ari, como gosta de ser chamado, faz parte do grupo de 15,5 mil pessoas acima de 60 anos que se inscreveram para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 8 e 9 de novembro. Desde 2009, o número de inscritos dessa faixa etária mais que triplicou.<br /><br />O tempo afastado dos estudos e as mudanças no corpo que a vida impõe são as principais dificuldades que José de Arimatéia aponta para conseguir um bom desempenho no exame. ;Desde que parei de estudar, a forma de ensinar mudou muito. Outra dificuldade que sinto é por conta da idade. É fato que meu raciocínio é diferente do desses garotos moços, mas minha vantagem é a vontade de aprender;, avalia. O problema enfrentado pelo colega de classe de José é conciliar o trabalho com os estudos. ;A dificuldade maior é por causa do trabalho. O cansaço atrapalha muito, mas a força de vontade é maior;, afirma Francisco Piauí da Silva, 58 anos, também aluno do 3; ano da EJA do CEM n; 1 de Sobradinho. O trabalhador da construção civil se inscreveu no Enem para conseguir uma vaga em arquitetura.<br /><br />Mesmo que Piauí não faça parte das estatísticas de idosos que se inscreveram no Enem, ele e José de Arimatéia servem de inspiração para os colegas mais novos que dividem a mesma sala de aula. ;Eles são exemplos porque mostram que não há idade para estudar;, diz Izabela Freitas, 18 anos. ;Do mesmo jeito que a gente está aprendendo com eles, por meio da experiência e do conhecimento que nos passam, eles aprendem com a gente. É um ajudando o outro. Estamos no mesmo rumo tentando terminar o ensino médio e buscando algo melhor;, conta Letícia de Souza, 19. ;Mesmo diante das dificuldades do tempo que eles deixaram de estudar, eles não ficam distantes da turma. Eles se destacam pelo esforço;, afirma o professor de geografia Eduardo Borges.<br /><br />A matéria completa está disponível <a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Externo:%20http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2014/10/29/interna_cidades,147704/experiencia-da-idade-no-enem.shtml%22,%22link%22:%22http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2014/10/29/interna_cidades,147704/experiencia-da-idade-no-enem.shtml%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Externo:%20http://www.correiobraziliense.com.br/digital/%22,%22link%22:%22http://www.correiobraziliense.com.br/digital/%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D">aqui</a>.<br /><br />