Questionados sobre o potencial brasileiro no segmento criativo, especialistas em empreendedorismo são unânimes em afirmar que o país tem elementos para desenvolvê-lo. ;A economia criativa tem crescido a sua participação, mas ainda há muito espaço. Temos a força empreendedora e uma capacidade muito interessante de nos reiventarmos. Precisamos transformar todas essas influências em produtos e em serviços diferenciados para o mercado;, defende Newton Campos, professor de empreendedorismo da Fundação Getulio Vargas (FGV). ;O Peru se firmou como uma referência de culinária internacional. Aproveitaram o tempero das várias culturas do país e apresentaram um produto que está ganhando o mundo;, conta.
Para Carlos Alberto dos Santos, diretor técnico do Sebrae Nacional, nesse processo de construção da economia criativa brasileira, a boa orientação é fundamental, como mostrou os quatro dias da série ;O valor das ideias;. Por isso, o Sebrae vai investir, no próximo triênio (2015-2018), R$ 70 milhões. Atualmente, o órgão atua em 180 projetos. ;É um segmento com muitas peculiaridades de serviço e de produtos. Existem alguns setores mais simples de empreender porque a sua natureza é mais descomplicada. Mas a economia criativa precisa desse auxílio para crescer no país;, justifica.
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