Jovem resiste a doença com a ajuda da mãe e das histórias em quadrinhos

;Vou chamar alguém para me ajudar a te levar lá pra fora;, escreveu Rericilane de Paula Floriano, 28 anos, em uma das muitas histórias em quadrinhos que lhe servem de companhia e refúgio para uma vida cheia de desafios. No papel, mistura ficção com realidade. No traço firme, conta como encontrou motivação para enfrentar difíceis obstáculos. Aos 13 anos, ela descobriu que tinha um tumor no cérebro. A doença lhe consumiu alguns movimentos: Rericilane ficou paraplégica e move os braços com dificuldade. A ajuda que ela pede no desenho é mais do que um braço para carregá-la. É uma conversa, uma companhia e, principalmente, o auxílio para se tornar, um dia, uma promotora. Se faltam a condição financeira e os livros, sobram-lhe os sonhos e a determinação para construir um futuro melhor. ;Nunca tive medo do resultado médico. Enfrentei tudo de cabeça erguida, porque ficar se condenando é pior. Se eu fosse uma pessoa fraca, não era nada;, declarou a jovem. O tumor só foi descoberto aos 11 anos, na Rede Sarah de Brasília. Na teoria, os cuidados seriam feitos no Sarah de São Luís, por ser a cidade mais próxima de Imperatriz, mas a especialidade de que a jovem precisava não era oferecida lá. Então, Brasília e a Casa do Menino Jesus no Gama, local que as recebeu, passaram a ser a segunda casa de mãe e filha. Com o tempo, as vindas diminuíram, e hoje as duas precisam vir de ano em ano. A jovem garante que sempre foi ótima aluna, querida pelos professores. Enquanto se prepara para voos mais altos, dedica-se a outra paixão: escrever e desenhar histórias em quadrinhos. Caderno, lápis, borracha e caneta têm lugar cativo na mesa adaptada para a cadeira de rodas, feita exclusivamente para a menina pela equipe do Sarah. Nas contas da mãe, Rericilane já produziu mais de 3 mil tirinhas. E a principal inspiração da jovem coincide com o momento mais marcante de sua vida: o primeiro namorado. Sobre isso, ela tem mais dificuldade de falar. A voz fica rouca, e o riso, escondido. Mas, então, o sorriso se abre e revela a alegria da mulher que, apesar das dificuldades diárias, nunca se esquece dos sonhos. AJUDE Quem quiser colaborar com Rericilane pode entrar em contato com a Casa do Menino Jesus pelo telefone (61) 9261-1924 A matéria completa está disponível <a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Externo:%20http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2014/10/08/interna_cidades,145256/tracos-de-superacao.shtml%22,%22link%22:%22http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/cidades/2014/10/08/interna_cidades,145256/tracos-de-superacao.shtml%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D">aqui , para assinantes. Para assinar, clique <a href="#h2href:%7B%22titulo%22:%22Externo:%20http://www.correiobraziliense.com.br/digital/%22,%22link%22:%22http://www.correiobraziliense.com.br/digital/%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22%7D,%22rss%22:%7B%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22%7D,%22opcoes%22:%7B%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22%7D%7D">aqui .

Jornal Correio Braziliense

Jovem resiste a doença com a ajuda da mãe e das histórias em quadrinhos

Um tumor no cérebro roubou movimentos de Rericilane e a faz viajar todos os anos de Imperatriz (MA) a Brasília para se tratar. Os sonhos, contudo, estão intactos, como mostram os desenhos que ela adora fazer