Há quase dois anos, a lei seca ficou mais rígida, e as penalidades para os motoristas que dirigem sob efeito de álcool aumentaram. Mas, na contramão do que aconteceu em todo o país, condutores do Distrito Federal ainda insistem em assumir o volante embriagados. No Brasil, o número de pessoas que dirigem após ingerir bebida alcoólica diminuiu 45% em sete anos, segundo levantamento da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) do Ministério da Saúde. No DF, o brasiliense ignora a lei e os números seguem em alta. Em 2013, foram 8.199 casos de embriaguez ao volante no DF, uma média de 683,2 ocorrências a cada mês. No primeiro semestre deste ano, 4.257 motoristas desrespeitaram a lei em território brasiliense, uma estimativa de 709,50 flagrantes mensais.
Dirigir sob efeito de álcool é uma infração gravíssima, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro. Além da suspensão do direito de dirigir por um ano, o infrator é multado em R$ 1.915,54. A pesquisa da Vigitel de 2013 mostra que na Região Centro-Oeste, a diminuição no número de motoristas embriagados foi de 40%. A diretora de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção a Saúde do governo federal, Deborah Malta, observou que os dois momentos de redução foram imediatamente após a publicação da lei seca, em 2008 e 2013. Ela cita alguns elementos que podem ter contribuído para o resultado apurado pelo estudo. ;Foram vários os fatores, como a lei mais rigorosa vir acompanhada do processo de fiscalização e a divulgação das punições previstas na lei, além da consciência dos próprios condutores sobre os riscos. A conclusão do estudo é um somatório de tudo isso;, explicou Deborah.
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