No processo de ocupação de espaços públicos no Distrito Federal para lazer da população, as praças tomam parte importante. Sejam elas para grandes eventos, como a dos Três Poderes, ou aquelas pequenas, localizadas em um bairro, e que servem para pequenas comunidades. São essas que podem surpreender como palco de histórias e características únicas. Assim é com a Praça da República. Em verdade, o espaço não tem nome oficial, mas está lá, logo na entrada do Cruzeiro Velho, próximo ao Centro Cultural Rubem Valentim. Para quem frequenta, um refresco ante a selva de pedra que aquela região se transformou. O parquinho, os bancos, as árvores e até um palco para pequenas apresentações estão presentes. Há ainda, ao redor da praça, uma biblioteca, uma igreja e uma creche.
É em volta deste laguinho que os moradores mais velhos da região tomam sol de manhã, que a garotada se reúne para conversar e que alguns turistas bem informados posam para fotos. O motivo de tanta procura é simples: não existe outro cenário assim na cidade. Para o prefeito da quadra, Edmilson Magalhães Filho, o Edinho, tudo se deve ao com estado de conservação do espelho d;água, que consome R$ 15 de cada apartamento da 308. ;Cada síndico é o responsável pela arrecadação do bloco;, afirma. Mas tem gente que atua como voluntário. É o caso do aposentado Carlos Alberto Macedo, 81. Ele toma para si, diariamente, a responsabilidade de cuidar das carpas. ;Fazendo isto, não é necessário contratar alguém para realizar o serviço;, explica. E ainda é uma forma útil de passar o tempo. ;Sou aposentado e gosto de ter esse compromisso.;
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