O setor produtivo do Distrito Federal acompanha com muita atenção a sucessão ao Palácio do Buriti. Representantes de importantes segmentos do mercado local querem respostas para problemas que impedem o crescimento e a consolidação de uma estrutura privada forte e competitiva e deixam a economia extremamente dependente do setor público. São demandas que vão desde a desburocratização de projetos e alvarás, passando pela regularização de terras, acesso ao crédito até a redução da carga tributária.
A incerteza quanto ao futuro da economia da capital do país levou vários segmentos a convidarem os candidatos para debater nas federações e sindicatos patronais o que planejam para o setor produtivo. O Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-DF) convocou um a um, entre agosto e o início deste mês. As federações do Comércio (Fecomércio) e da Agricultura e da Pecuária (Fape) do DF também sabatinaram os postulantes ao Buriti. Os empresários querem respostas mais assertivas para assuntos vagos nas propostas de campanha e que não correspondem aos anseios da classe.
Para membros do setor produtivo local, os projetos protocolados pelos candidatos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não são precisos em relação às principais queixas do segmento, tanto que, nas sabatinas do Sinduscon-DF e da Fecomércio-DF, os candidatos receberam uma pauta com as principais reivindicações e o que deveria ser comentado. ;Os projetos apresentados atendem a exigência da legislação eleitoral, mas as propostas são vagas. Por isso, mandamos as mesmas questões que inquietam o comércio para todos os candidatos e os convidamos para vierem aqui. Todos tiveram o desempenho esperado dentro das linhas partidárias;, analisa Adelmir Santana, presidente da Fecomércio-DF.
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