A disputa pelo único cargo que dá direito a um mandato de oito anos, o de senador, geralmente é acirrada no DF. Na maioria dos casos, são políticos já testados nas urnas e conhecidos da população. Mas, além daquele candidato em que o cidadão deposita a confiança, dois suplentes são eleitos automaticamente. Se o concorrente principal ao cargo abdicar ou se licenciar do mandato no Senado Federal, os suplentes tomam o lugar. Por isso, apesar de ficarem longe dos holofotes agora, os suplentes têm colocações cobiçadas e, normalmente, entram nas negociações entre os partidos da coligação.
O Distrito Federal apresenta um histórico de substituição dos titulares. Em 2006, o ex-governador Joaquim Roriz (PRTB) venceu Agnelo Queiroz (PT) na corrida para o Senado. Um ano depois, o caso conhecido como escândalo da bezerra fez com que Roriz renunciasse para não perder os direitos políticos. Gim Argello (PTB), então, assumiu a vaga ; ele tenta a reeleição e tem como suplente Weslian Roriz, mulher do ex-governador.
Rodrigo Rollemberg (PSB) venceu o último pleito, em 2011. Agora, ele é um dos candidatos ao GDF. Caso seja eleito, o suplente Hélio Lima (PSD), que já foi acusado de abuso sexual, ocupará por quatro anos o assento designado pela população ao socialista. Em 2000, foi a vez de Luiz Estevão (PRTB), envolvido no esquema de desvio de verbas das obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, ser cassado ; em seu lugar entrou Valmir Amaral. E José Roberto Arruda (PR), acusado de participar do escândalo do painel eletrônico, em 2001, perdeu a vaga para Lindberg Aziz Cury.
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