Jornal Correio Braziliense

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Casas milionárias no DF custam o mesmo que 5 castelos medievais; veja fotos

Empresários, embaixadas e até jogadores de futebol são os compradores dos imóveis de luxo de Brasília


Com R$ 20 milhões é possível se tornar senhor de cinco castelos na Europa. Mas se, em vez das belas paisagens do Sul da França, a pedida for abrir a janela e ver o Lago Paranoá, no mercado imobiliário de luxo de Brasília a cifra é suficiente para comprar uma grande casa. Embaixadas, empresas e jogadores de futebol () estão entre os compradores, de acordo com os corretores.

Na capital federal poucas imobiliárias atuam nesse ramo, com atendimento especializado. ;O cliente alto padrão busca imobiliárias alto padrão. A mesma imobiliária que ele procura pra comprar um imóvel ele usa para vender o que já tem;, explica uma corretora que trabalha há dois anos no setor.

De acordo com o último boletim imobiliário divulgado pelo Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi/DF), os imóveis residenciais mais caros do Distrito Federal estão à venda no Sudoeste, nos Lagos Sul e Norte e nas Asas Sul e Norte. Nas quadras mais novas do Sudoeste é possível encontrar apartamentos com valores entre R$ 2 milhões e R$ 6,5 milhões. Já as casas mais valorizadas estão no Lago Sul, com preços de R$ 1,5 milhão a R$ 30 milhões - atualmente encontram-se à venda imóveis de até 20 milhões.

Dinheiro na mão
O pagamento deste tipo de propriedade, geralmente, não é financiado; os compradores pagam R$ 10 milhões, R$ 15 milhões à vista. ;Nós já temos uma carteira de clientes com o perfil mais diferenciado. São os que procuram os imóveis de alto padrão;, aponta um corretor com experiência de sete anos no ramo.

;Normalmente são empresários ou empresas que compram para montar escritórios. Nossas duas últimas vendas miliónarias foram no Lago Sul, para embaixadas, que são fortes clientes para compra e aluguel;, completa um outro profissional que atua há quinze anos no mercado imobiliário.

Casa rica
Para o imóvel alcançar valores milionários, três principais fatores são considerados: localização, tamanho e o acabamento "excepcional". Por isso, os corretores não consideram os preços abusivos. Segundo eles, os preços "são justos, já que referem-se a imoveis de requinte, acabamentos e localização diferenciada".