Uma das principais etapas da corrida eleitoral, a propaganda no rádio e na televisão vai começar amanhã e promete tornar mais próxima a relação entre o eleitorado e os candidatos. Muitos produtores e concorrentes ao Palácio do Buriti passaram o fim de semana ajustando os detalhes das primeiras inserções. A propaganda em bloco, divulgada em todas as emissoras simultaneamente, consumirá 100 minutos por dia da programação diária do rádio e da televisão. Além disso, as inserções diárias, com 60 minutos no total, serão distribuídas nas quatro faixas de audiência entre todos os candidatos.
Pela legislação eleitoral, na disputa para qualquer cargo, parte do tempo é distribuída de forma igualitária, mas cada partido ou coligação também conta com um acréscimo proporcional à sua representatividade na Câmara dos Deputados. Na corrida à Câmara Legislativa, por exemplo, o tempo igualitário para cada coligação é de 21 segundos, mas o PT, que conta com o maior número de deputados federais, terá outros 2 minutos e 12 segundos disponíveis. Somado esse tempo ao 1 minuto do PP, a coligação entre os dois partidos é a campeã de disponibilidade de tempo, com 3 minutos e 34 segundos.
Para a disputa à Câmara dos Deputados, cada partido ou coligação terá, pelo menos, 55 segundos à disposição. A coligação Respeito por Brasília (PRB, PP, PT, PSC, PCdoB e Pros) ficou com a maior parcela de tempo, com 6 minutos e 36 segundos. Para o Senado, o tempo igualitário será de 25 segundos e para o governo, 1 minuto e 6 segundos. Em todos os cenários, PCO, PSTU e PCB terão direito apenas à cota mínima oferecida aos partidos.
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