Assessoria de imprensa do Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT/HAA), em Goiânia, afirmou que a paciente que deu entrada nesta sexta-feira (1;/8) foi diagnosticada com pneumonia. Anteriormente, a unidade havia informado que existia a "suspeita remota de infecção pelo vírus ebola". Mais tarde, o Ministério da Saúde afirmou que a paciente teria malária.
A mulher deu entrada no HDT na manhã de hoje, após ter viajado para Moçambique, no continente africano, durante 10 dias.
Apesar de o país africano não ser foco de surto de ebola, a paciente foi orientada a procurar um serviço de saúde especializado caso apresentasse algum sintoma suspeito. Há três dias no Brasil, a paciente apresentou sintomas como febre e diarreia.
Apesar de o país africano não ser foco de surto de ebola, a paciente foi orientada a procurar um serviço de saúde especializado caso apresentasse algum sintoma suspeito. Há três dias no Brasil, a paciente apresentou sintomas como febre e diarreia.
"Após a realização de exames, a paciente foi diagnosticada com um quadro inicialmente viral complicado por uma pneumonia, e está em tratamento com medicamentos sintomáticos, antibióticos e oxigenoterapia. A previsão é que a paciente receba alta nos próximos dias, conforme a evolução do caso", afirmou a assessoria do hospital, em nota.
A África é o continente que sofre o pior surto da doença já registrado, com mais 729 mortos até a manhã desta sexta-feira. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o ebola é um dos vírus mais letais do mundo e mata 90% dos contaminados.
Mais cedo, a Assessoria de Comunicação do Ministério da Saúde informou que estava descartada completamente a suspeita de infecção por ebola na mulher internada no HDT. Segundo a pasta, a paciente teria malária, diagnóstico corrigido por volta das 20h desta sexta-feira.
"O Ministério da Saúde informa que não há caso suspeito ou confirmado de Ebola no Brasil e o risco de transmissão para o Brasil é considerado baixo. De acordo com os dados oficiais divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os países acometidos pelo surto do vírus Ebola são Guiné, Libéria e Serra Leoa, todos situados na África Ocidental. Desta forma, cabe esclarecer que a paciente atendida no serviço de saúde de Goiânia não se enquadra em qualquer critério de suspeita dessa doença", afirmou a assessoria do Ministério da Saúde por meio de nota oficial.
Paraná
A Secretaria Municipal de Saúde de Londrina (PR) investigou na última quinta-feira (31/7) a suspeita de vírus ebola em uma paciente angolana de 46 anos que havia procurado o Pronto-Atendimento da cidade.
A angolana veio ao Brasil para a formatura do filho e apresentava um quadro de saúde que gerou a suspeita. No final da tarde desta quinta, após o resultado de alguns exames realizados foi detectado pneumonia e anemia e a suspeita foi descartada.
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Na primeira versão da matéria publicada às 15h43 desta sexta-feira, o Ministério da Saúde descartou por completo a informação do Hospital de Doenças Tropicais, em Goiânia, de uma suspeita remota de ebola, afirmando que o diagnóstico da paciente era malária. Também por volta das 20h40 de hoje, o próprio Ministério da Saúde enviou nota à redação para esclarecer o caso, com um texto do HDT sobre o diagnóstico real e o estado de saúde da mulher.