Quase 1,7 mil ônibus continuam sem circular no Distrito Federal nesta quinta-feira (17/7), no terceiro dia de paralisação dos rodoviários. Os motoristas e cobradores das viações Marechal, Pioneira e São José estão em greve por tempo indeterminado até as empresas pagarem os salários dos funcionários, de acordo com o Sindicato dos Rodoviários. As empresas Piracicabana e Urbi operam normalmente.
Para conseguir chegar ao trabalho, passageiros recorrem ao transporte pirata. No Paranoá, por exemplo, o preço da passagem cobrada varia entre R$ 3 e R$ 5. Mas nem todos optam por usar o transporte irregular.
Depois de esperar por duas horas na parada de ônibus, o auxiliar de serviços gerais Ronaldo Silva, 35 anos, desistiu de ir trabalhar. Ele precisa pegar pelo menos dois ônibus para chegar ao trabalho, na Epia Sul. "A greve é ruim porque prejudica quem realmente precisa do transporte público em Brasília", desabafou Ronaldo.
Com informações de Thiago Soares.
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