Na capital do Brasil, há um cantinho da Argentina. A cultura dos hermanos, embora não seja predominante no Distrito Federal, está presente em endereços como o de restaurantes, de bares, de sorveterias, de chocolaterias, de lojas comerciais e de escolas de dança. Atualmente, cerca de 200 argentinos vivem em Brasília. Outros 100 mil são aguardados na cidade, segundo estimativas da Polícia Federal (PF), para o duelo das quartas de final contra a Bélgica, hoje, no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.
Bom momento ; e ótimos lugares ; para descobrir que a riqueza cultural e gastronômica do país platino é tão grande que a rivalidade do futebol vira um pequeno detalhe. Um exemplo é o tango. Em Brasília há, pelo menos, uma turma da modalidade em cada escola de dança de salão, como avalia a professora Anna Eliza Lima. Segundo ela, a procura dos brasilienses pelo estilo é crescente. ;A aceitação é grande. Tanto é que fazemos bailes temáticos periodicamente. Eles ocorrem uma vez por semana. No máximo, uma vez por mês. É uma oportunidade de colocar nossos alunos para praticar;, justifica Anna, com 16 anos de experiência. Há oito meses, ela ministra aulas no Instituto Juliana Castro, na 508 Sul.
A cultura argentina também está presente na culinária, com restaurantes e bares que oferecem vinhos, carnes e doces à moda dos vizinhos sul-americanos. A Abuela Goye, por exemplo, tem no cardápio uma gama de opções de alfajores e sorvetes, com destaque para os feitos de doces de leite, considerado um dos melhores do mundo. As tradicionais empanadas ; uma espécie de pastel assado típico argentino ; também são protagonistas. O sabor de carne apimentada é um dos mais procurados. A franquia, com raízes na Patagônia, possui lojas em vários locais do Brasil, entre eles, Brasília.
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