Em reunião, ficou decidido que os rodoviários teriam uma reajuste salarial de 20%, aumento de 40% na cesta básica e acréscimo de 20% no ticket alimentação. Com isso, a greve, que havia sido cogitada para o dia 8 de junho foi descartada. Com o reajuste, os motoristas que recebiam R$ 1,6 mil passariam a receber R$ 1.960. Já os cobradores teriam os vencimentos reajustados de R$ 840 para R$ 1 mil.
Um motorista da empresa Piracicabana, que não quis se identificar, diz que recebeu o salário hoje sem os reajustes firmados. Segundo ele, todos os rodoviários da empresa paralisaram hoje e há mais adesões a vista. "Se não houver acordo, amanhã outras empresas também vão parar, na medida em que receberem os salários sem reajustes", disse.
A empresa Piracibana tem uma frota de 417 ônibus que atende as regiões de Brasília, Sobradinho, Planaltina, Cruzeiro, Sobradinho 2, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Transportes informou que o secretário de Transportes, José Walter Vazquez Filho, segue em negociação com representantes das empresas de ônibus.
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