Às vésperas do encerramento do prazo final da Justiça Eleitoral, nenhuma chapa majoritária registrou as candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal. Todos devem deixar para amanhã, último dia, para entrar oficialmente na disputa ao Palácio do Buriti. A principal dúvida, no entanto, ocorre nos cargos de vice de José Roberto Arruda (PR) e de Luiz Pitiman (PSDB) que estão num cabo de guerra pela coligação com o PPS.
Anunciada como candidata a vice na chapa de Arruda no início da semana com a confirmação do diretório regional do PPS, a distrital Eliana Pedrosa recorreu à Justiça contra a intervenção nacional. A deputada discursou como vice de Arruda em evento do PR-DF na última segunda-feira, mas a executiva nacional da legenda, presidida pelo deputado federal Roberto Freire (SP), vetou a aliança. A deputada entrou com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no início da noite de quarta-feira, sob o fundamento de que a deliberação da convenção pelo apoio a Arruda é legítima e não pode ser contrariada pelo partido.
A direção nacional do PPS nacional, em resolução, vetou acordos com grupos aliados ao PT e à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Os acordos regionais que incluam partidos da base devem ser autorizados com antecedência pelo diretório nacional. É nesse ponto que o Freire se apega para considerar que Eliana desrespeitou uma deliberação superior. Freire disse ao Correio que é contra qualquer tipo de composição com o grupo do ex-governador Arruda. Nos bastidores, ele tem demonstrado irritação com a insistência de Eliana. A distrital chegou ao partido em setembro do ano passado para ser candidata ao Palácio do Buriti, mas não conseguiu construir um grupo com outros partidos em torno do seu nome.
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