O administrador de empresas Roberto Gomes Pedrosa, 28 anos, é também árbitro da Federação Brasiliense de Futebol (FBF) e tem as raízes fincadas no esporte mais popular do mundo. Não apenas por ser o homem do apito nos gramados e, como a maioria dos garotos do país, ter sonhado em virar o camisa 10 do Brasil. Ele é sobrinho neto de Roberto Gomes Pedrosa, goleiro titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1934.
A carreira do Roberto Gomes Pedrosa no futebol começou em 1999, quando ele tinha 14 anos. Ainda com o sonho de ser jogador, ouviu do pai a história do tio-avô goleiro do Botafogo e da Seleção, presidente do São Paulo e que esteve num elenco de Copa do Mundo. Bateu à porta da FBF e contou do parentesco com o homônimo figurão (Leia Para saber mais). Não recebeu convites para testes em categorias de base, mas conseguiu uma vaga de gandula nos jogos do Gama, que, naquele ano, figurou entre os times que disputavam na 1; divisão do Campeonato Brasileiro.
O trabalho como árbitro começou tempos depois, em uma tradicional pelada da cidade, disputada desde 1987 na Quadra 16 do Park Way. Organizados, os cerca de 70 jogadores têm até diretoria. Quem aguarda a vez veste o uniforme de árbitro, com direito a cartões e a apito. O professor Gustavo Formiga, 38 anos, presidente informal da federação, lembra a trajetória do amigo. ;O Betão vem aqui desde 2009. Todos nós percebemos que ele começou a tomar gosto pela coisa. Já teve um torneio de oito jogos que ele não quis jogar e apitou todas as partidas;, lembra.
Em 2010, Roberto procurou a FBF novamente. Desta vez, interessado no curso de arbitragem. No ano seguinte, formou-se. Hoje, está nos quadros da Federação, apitou a edição de 2013 da segundona do Candangão, torneios femininos e categoria de base. ;E já fui quarto-árbitro seis vezes na primeira divisão;, afirma.
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