A comemoração depois da vitória do Brasil sobre o Chile virou um misto de festa e alívio. Faltou fôlego para os torcedores acompanharem as três horas eletrizantes do jogo que colocou a Seleção Canarinho nas quartas de final da Copa do Mundo. Após a última cobrança do pênalti, batido na trave, foi a vez de o brasiliense soltar o grito. Além de bares e restaurantes, a área central de Brasília desde a Feira da Torre até a Praça dos Três Poderes virou lugar de celebração.
O movimento na Torre de TV foi discreto durante a partida, diferentemente dos dias em que há jogos no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Mas a vitória da Seleção Brasileira foi a deixa para os torcedores irem até lá comemorar. A família do militar Geraldo Vasconcelos, 47 anos, morador da Asa Norte, preferiu assistir ao jogo em casa, longe da movimentação dos bares. Mas a festa pelo triunfo brasileiro tinha que ser na rua. ;Viemos atrás da bagunça. No jogo passado foi assim também, aqui ficou lotado. Vamos subir na Torre e ver o por do sol depois de tanta tensão;, contou. Ele estava acompanhado da esposa, Bianca Vasconcelos, 45, e das filhas Sabrina e Patrícia Vasconcelos.
Nelson Ribeiro de Morais, 53 anos, morador da Asa Sul, foi até |a Feira da Torre ;desestressar;, como ele próprio descreveu. ;Foi muito sofrido e nervoso até o final. Queríamos sair para passear um pouco. Vamos lanchar e voltar para casa mais tarde;, contou. A servidora pública Bárbara Barroso, 28, moradora do Jardins Mangueiral, levou a filha, Gabriela Barroso, 8, e o sobrinho Frederico Neiva, 7, para a rua depois do jogo. ;Passamos em alguns bares da Asa Norte, mas achei um pouco fraco. Procuramos festa e vamos ficar aqui (na Torre de TV);, disse.
Distantes da festa na Torre de TV, mas não menos animados, a família Neves foi curtir a vitória visitando os monumentos da capital, com direito a roupas nas cores verde e amarelo e com a bandeira brasileira enrolada ao corpo. ;Assistimos ao jogo em casa porque é mais família, além de ter mais segurança. Copa é muita alegria e emoção. Tínhamos que vir comemorar e passear;, comentou o chinês Nang Hpo, 52 anos, que vive na capital há 20 anos e se diz brasileiro de coração.
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