Jornal Correio Braziliense

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Torcedores assistiram partida com cardápio chileno em bar da Asa Norte

Torcedores dos adversários da Seleção Brasileira assistiram ao jogo em um bar na Asa Norte, de propriedade de um conterrâneo. Até a prorrogação, eles confiavam na vitória, mas a decisão por pênaltis encerrou o sonho


No cardápio, empanadas e chorrillannas. Foi com essas iguarias chilenas que alguns torcedores longe da pátria mãe assistiram à partida entre Brasil e Chile. Embora não fossem muitos, eles conseguiram encher um pequeno restaurante na 310 Norte e contagiar a comercial com gritos, como ;Chi chi chi, lê lê lê. Viva Chile!”. Alguns brasileiros se atreveram a assistir ao jogo no reduto chileno por conta da amizade com os donos do local, mas eram minoria. Pela terceira vez nas oitavas de final contra o Brasil ; as últimas, em 1998 e 2010, eles perderam ;, num jogo tenso, a cada lance próximo ao gol brasileiro, eram gritos, expressões e mãos levadas ao rosto.

O restaurante familiar foi aberto pelo chileno Rodrigo Vivar, que mora no Brasil desde 1998. Lá, ele, a mulher e os filhos, Pablo Fernandez e Amanda Fernandez. O local é o aconchego dos chilenos longe de casa. Para os jogos, foi elaborado um menu express, com quatro iguarias típicas do Chile, para apressar o serviço e ninguém perder a chance de assistir à partida. Momentos antes de o jogo começar, todos se colocaram a postos em frente à televisão. O chileno Maximiliano Modern, 50 anos, mora em Brasília há um ano e meio e foi ao restaurante acompanhado da mulher brasileira, Palola Modern, porque queria vibrar com os conterrâneos. O mesmo aconteceu com a chilena Katherine Caceres, que estava com o marido norte-americano.


A professora Claudia Araya, 42 anos, e o filho, Hugo Bustamante, 14 anos, vieram de Santiago para o Brasil a fim de acompanhar a Copa do Mundo. Eles assistiram ao jogo entre Espanha e Chile, no Rio de Janeiro, e depois desembarcaram em Brasília, sem sorte na disputa por ingressos para acompanhar as oitavas de final. Araya tem um namorado brasiliense, mas como ele estava viajando a serviço, procurou um lugar ;mais aconchegante; para torcer. ;Precisava estar com chilenos nesse momento. Sentir-me em casa;, disse antes de a bola rolar. Durante o jogo, Claudia e o filho pulavam, mordiam os dedos e acompanhavam os outros torcedores com gritos de ;Ariba, Chile!”, ;Vamo!”.

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