Portas fechadasNa Embaixada de Camarões na QI 15 do Lago Sul, portas fechadas. Notícias só quem dava era o porteiro, que, já no início do primeiro tempo, tinha se cansado de atender a campainha. Durante todo o dia, havia aparecido gente pedindo ingressos para assistir ao jogo. Mas ele também queria um. Não conseguiu. Restou apenas ficar sozinho naquele casarão. Na hora da disputa entre Brasil e o país africano, não sobrou ninguém além dele no local. Todos estavam no estádio. Mesmo com o país fora da Copa, os camaroneses que vivem na capital fizeram questão de torcer e ver de perto a seleção.
A oportunidade de assistir ao jogo pessoalmente também fez minguar a festa organizada pela camaronesa Antoinette Muogo, no salão cedido pela Administração Regional do Núcleo Bandeirante para reunir as torcidas africanas durante o Mundial. As mesas cobertas com forros das cores da bandeira estavam vazias. Entre os presentes, menos de uma dezena de conterrâneos. Os outros estavam no Mané Garrincha, explicou a cabeleireira. Mas nem por isso ela perdeu a empolgação. Esperava que eles voltassem depois da partida. Tinha feito pratos típicos para recebê-los, como uma sopa de amendoim e outros elaborados com folhas de boldo.
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