Quem não foi ao estádio, para ver a seleção brasileira de perto contra Camarões, também pôde acompanhar a partida nos diversos bares da capital que montaram estruturas para receber os torcedores.
Na execução do hino nacional, torcedores no Beirute da Asa Sul continuaram o coro dos presentes à arena. O primeiro ponto brasileiro deixou a torcida um pouco menos aflita. Todos vibraram com os gols de Neymar. A cada vez que o camisa 10 do time brasileiro pegava a bola, um grito de alvoroço surgia. O ponto marcado pela seleção de Camarões não desanimou o público que acompanhava as jogadas dos craques.
Os segundo e terceiro gols da Seleção brasileira levaram os torcedores ao delírio. No intervalo, eles pediram mais esforço do time. Já bem no início do segundo tempo, mais um ponto da equipe nacional fez com que os cerca de 400 torcedores que assistiam ao jogo no Calaf do Setor Bancário Sul se levantassem das cadeiras.
Logo após o jogo do Brasil, o destino de muitos torcedores que estavam no estádio foram os bares da cidade, para completar a comemoração da vitória brasileira. Os cariocas André Alonso, 35 anos, Fernanda Alonso, 36 anos, irmãos, e o marido dela, Rodrigo Brizzoante, conseguiram os ingressos para o jogo na última terça-feira. A partida entre México e Brasil havia terminado e o site da Fifa disponibilizou alguns ingressos. Após 30 minutos de insistência, eles conseguiram as entradas. Diante dos altos preços das passagens de avião para a capital, a solução do grupo foi vir a Brasília de carro.
Os três já estiveram no Maracanã depois da reforma e comparam as duas arenas. "Acho os banheiros no Maracanã maiores e a circulação dos torcedores pelo estádio é mais fácil. Eu esperava mais nesse quesito do Mané Garrincha. Agora, em termos de visão de jogo, aqui é melhor", conta Alonso. O grupo chegou ontem a capital e já conheceu alguns pontos da cidade. "Foi bacana, apesar de achar que a cidade não está tão bem preparada para receber os turistas. Restaurantes com filas longas, difícil conseguir mesa", diz Brizzoante, acostumado com a presença de turistas no Rio.
Os empresários Eliane Maria Nitz, 50 anos, e Manfred Nitz, 53 anos, vieram da Áustria para assistir ao Mundial e ao jogo em Brasília. Brasileira, Eliane é casada com o austríaco Manfred e mora no país europeu há 20 anos. "Como sou de Goiânia, aproveitamos para ver o jogo em Brasília. Amanhã, voltamos para Goiás", conta. Manfred já teve a oportunidade de assistir a uma Copa do Mundo na Alemanha, mas afirma que a emoção de presenciar o evento no Brasil é indescritível. "É uma alegria muito grande. Estou torcendo pelo Brasil", conta.
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