Jornal Correio Braziliense

Cidades

Falta de sinalização no metrô confunde turistas no caminho da Fan Fest

O público desta noite foi bem superior ao registrado ontem. Entretanto, vários turistas, especialmente os estrangeiros, reclamaram do acesso ao evento

Poucos torcedores vestiam as cores da Argentina sobre no Taguaparque, durante a Fan Fest deste domingo. O amarelo e o azul predominantes nos uniformes do Equador, seleção que esteve no Mané Garrincha esta tarde, ditavam os tons no evento, que reuniu cerca de 3 mil pessoas para a transmissão de Argentina x Bósnia, segundo balanço divulgado pela organização. Os turistas não contaram, contudo, com a longa jornada até o evento. O casal paulistano Otávio Ferreira, 30 anos, e Marília Garcia, 32 anos, descreveu momentos desagradáveis ao descer da estação. ;Foi horroroso, na verdade, quando descemos na estação não vimos sinalização para a festa e ficamos a maior parte do tempo perdidos, sem saber onde estávamos;, conta Marília.

Eles vieram à cidade pela primeira vez neste fim de semana exclusivamente para a partida entre Suíça e Equador. ;Andamos uma hora a pé, em uma avenida sem calçada para pedestres. Achei que seria mais perto do estádio ou com uma acessibilidade maior;, argumenta Otávio.

 

 

Se entre os brasileiros, os contratempos para a chegada ao local já foram grandes, os equatorianos, suíços, chineses e argentinos precisaram de atenção e paciência redobradas. A dupla de engenheiros Esteban Bravo, 39 anos, e Gino Samper, 38 anos, saíram ao fim do jogo direto para o evento, mas demoraram cerca de uma hora e meia no percurso. ;Pegamos o metrô e depois tivemos uma certa dificuldade em encontrar um táxi que nos trouxesse aqui. Demorou porque realmente é muito longe, mas conseguimos;, comemorou aliviado o equatoriano Esteban.

A sensação também estampava o rosto do suíço Lukas Koch, 38 anos. Radicado em Campinas há dois anos, ele dividiu um táxi com a namorada mexicana e um casal de amigos suíços desde o estádio até a comemoração em Taguatinga. Segundo ele, a opção por um único tipo de transporte teve como objetivo justamente evitar problemas no deslocamento. Por outro lado, não esperava pagar R$ 80 pela corrida. "Achei que ficou caro, mas foi uma opção minha. Dividimos entre todo mundo e ficou mais sossegado."


CPM e apoio ao Equador
O público desta noite foi bem superior ao registrado ontem. O quarto dia de comemorações começou tímido para a arena de festividades montada e aberta desde 10h. Porém, uma animada multidão de jovens começou a se aglomerar em fente ao palco durante o show da banda de rock CPM 22, a principal atração da programação. Cerca de duas horas após o fim da primeira partida oficial da Copa do Mundo no Estádio Nacional de Brasília, os turistas estrangeiros e brasileiros mais animados buscaram a celebração oficial do Mundial.

A maior parte torcia contra o escrete portenho. A cada jogada ofensiva da equipe européia, expectativa tomava os torcedores da Fan Fest. As jogadas mal concluídas eram seguidas de lamentos, mãos na cabeça e demais expressões de desapontameto.

No meio disso, um grupo de argentinos esteve presente até o apito final. O contador Lucas Schamale, 32 anos, veio a Brasília para assistir Equador x Suíça, já que não conseguiu ingressos para acompanhar a seleção liderada por Messi: "Estou gostando muito de Brasília. A cidade é muito ordenada e bonita".

Quanto à segurança, não houve registros de incidentes até a publicação deste texto.

Transtornos
Os turistas não contaram com a longa jornada até o evento. O casal paulistano Otávio Ferreira, 30 anos, e Marília Garcia, 32 anos, descreveu momentos desagradáveis ao descer da estação. ;Foi horroroso, na verdade, quando descemos na estação não vimos sinalização para a festa e ficamos a maior parte do tempo perdidos, sem saber onde estávamos;, conta Marília. Eles vieram à cidade pela primeira vez neste fim de semana exclusivamente para a partida entre Suíça e Equador. ;Andamos uma hora a pé, em uma avenida sem calçada para pedestres. Achei que seria mais perto do estádio ou com uma acessibilidade maior;, argumenta Otávio.

 

 

Se entre os brasileiros, os contratempos para a chegada ao local já foram grandes, os equatorianos, suíços, chineses e argentinos precisaram de atenção e paciência redobradas. A dupla de engenheiros Esteban Bravo, 39 anos, e Gino Samper, 38 anos, saíram ao fim do jogo direto para o evento, mas demoraram cerca de uma hora e meia no percurso. ;Pegamos o metrô e depois tivemos uma certa dificuldade em encontrar um táxi que nos trouxesse aqui. Demorou porque realmente é muito longe, mas conseguimos;, comemorou aliviado o equatoriano Esteban.

A sensação também estampava o rosto do suíço Lukas Koch, 38 anos. Radicado em Campinas há dois anos, ele dividiu um táxi com a namorada mexicana e um casal de amigos suíços desde o estádio até a comemoração em Taguatinga. Segundo ele, a opção por um único tipo de transporte teve como objetivo justamente evitar problemas no deslocamento. Por outro lado, não esperava pagar R$ 80 pela corrida. "Achei que ficou caro, mas foi uma opção minha. Dividimos entre todo mundo e ficou mais sossegado."