Da repetição se faz o novo, pelo menos quando se trata das figurinhas da Copa. Isso porque os selos adesivos duplicados que colecionadores do álbum da Copa adquirem se transformam em alegria para crianças da rede pública do Distrito Federal e instituições de caridade. Criado há 16 anos, o projeto Figurinha Solidária tem como proposta atender quem não tem condições de comprar o caderno.
Trata-se de uma iniciativa da Banca do Brito, na 106 Norte, em parceria com os moradores da quadra que, nesta edição, deve atender a 12 entidades. A mobilização gerada pela doação é significativa, a ponto de fazer com que um momento de diversão seja aproveitado, inclusive, como conteúdo programático em sala de aula.
O Figurinha Solidária nasceu da vontade do colecionador Fernando Gomide, 52 anos, de apresentar ao filho as brincadeiras da infância. ;Essa meninada fica muito no computador, nem sabe jogar peão, bola de gude. Álbum de figurinha, então, eles só conheciam de ouvir falar;, conta. Por isso, ele e alguns vizinhos se juntaram para trocar figurinhas e, dessa forma, incentivar a brincadeira. ;Surtiu muito efeito, o pessoal entrou nessa mania também;, avalia.
Até o Mundial passado, ele levava as figurinhas repetidas apenas às crianças atendidas pela Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace). Com a divulgação da iniciativa, outras casas de apoio e escolas entraram como parceiras do projeto. ;A adesão tem sido enorme. A gente fica até desesperado para conseguir atender tantos pedidos;, brinca.
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