[SAIBAMAIS]O professor João Luiz Jambeiro, 35 anos, segue passos ;sagrados; em todos os jogos da Seleção Brasileira. Repete a camiseta e assiste aos jogos sempre com a mãe, a servidora pública Iris Moraes, 59. Juntos, eles tentam dar azar aos adversários do Brasil. A peculiar dupla cruza os dedos, aproxima as mãos da testa e começa a sussurrar ;cafifa;. O volume aumenta quando o oponente entra em campo ; quando outros familiares acompanham as disputas em campo com eles, fazem os mesmos gestos. ;Aumentam as chances de vitória;, acredita o rapaz. Já virou tradição: quando o placar está apertado, todos pedem para Iris ;puxar o cafifa;.
Segundo a supersticiosa dona Iris, o ;cafifa; é tradição familiar de anos, transmitida de geração para geração. ;Nunca vi uma mulher torcer tanto para um time como a minha tia Ilza torcia para o Flamengo. Era coisa de louco com o ;cafifa;;, lembra. ;Ela morreu há quase 20 anos, mas o ;cafifa; ficou. Aprendi com ela quando criança, assim como o João, herdeiro da paixão descontrolada pelo Flamengo, aprendeu comigo;, conta, antes de concluir com um pedido à reportagem. ;Pelo amor de Deus, deixe bem claro que essa palavra não tem nada a ver com a Fifa. Não tem um significado, mas não tem nada a ver com a entidade do futebol.;
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