A 40 quilômetros do centro da capital do país, trabalhadores fazem os últimos ajustes para deixar o Estádio Bezerrão apto a receber os atletas das seleções que jogarão no Distrito Federal. O local é um dos escolhidos para acolher delegações durante a Copa do Mundo e deve receber os jogadores de Camarões, da Colômbia, de Portugal e da Suíça. A possibilidade de ver ídolos como Cristiano Ronaldo e, quem sabe, Neymar tocarem bola no gramado fora do Plano Piloto enche de expectativa moradores e comerciantes.
O quintal da casa de Terezinha Maria de Araújo, 84 anos, está todo enfeitado de verde e amarelo. A decoração começou na semana passada e os preparativos continuam até a abertura do Mundial. Ela faz questão de reunir toda a família para assistir a cada partida, uma média de 30 pessoas sentadas na sala da residência. ;E este ano quero passar por essa Copa com uma blusa verde, só com detalhes amarelos. Quero estar diferente;, conta. A aposentada está esperançosa de que alguma delegação mostre um pouco das habilidades no gramado do Bezerrão, localizado a poucos metros da casa dela.
E dona Terezinha ainda quer mais. Um dia antes da abertura da Copa, ela completa 85 anos. ;O Neymar vai ter que fazer um gol para mim;, cobra. O clima de Copa do Mundo já contagiou os 13 filhos da idosa. A dona de casa Zuleide Silva de Araújo, 47, ajuda com a decoração e tenta convencer os vizinhos a fazerem uma vaquinha para comprar tintas, bandeirinhas, apitos, cornetas e ornamentar toda a rua. ;Sempre que falo de Copa do Mundo, me arrepio. O coração acelera. Estamos esperando que a Seleção venha treinar aqui no Gama. Seria ótimo ver Fred, Hulk, Neymar. O hexa é nosso;, diz Zuleide.
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