A manifestação durou cerca de duas horas, com representantes de movimentos como o Comitê Popular contra a Copa do Mundo, o Juntos, e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e índios. Após os confrontos, com o disparo de bombas de gás lacrimogênio pelos policiais da tropa de Choque, o grupo se dividiu em dois.
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Um dos integrantes do Movimento Juntos, Ayla Viçosa, 19 anos, disse que o objetivo do protesto é questionar os gastos da Copa. "Queremos pedir mais educação, saúde e transporte padrão Fifa, mas a PM agiu de forma extremamente violenta. Não teve nem um ato que justificasse a truculência deles, disse.
[SAIBAMAIS]O protesto começou por volta das 16h30, com pelo menos 500 pessoas na Rodoviária do Plano Piloto. O grupo foi crescendo na medida em que seguiam em direção ao Estádio Mané Garrincha pela via N1 do Eixo Monumental.
A confusão começou na altura da Torre de TV, onde os policiais fizeram uma barreira para evitar que os manifestantes chegassem ao estádio.[VIDEO2]
Em nota, o GDF disse que a Secretaria de Segurança Pública agiu "estritamente dentro do protocolo previsto em casos de manifestações" e que a operação teve objetivo de proteger o grande público, "especialmente crianças, estudantes e idosos que estavam no evento de visitação à Taça da Copa do Mundo, em exposição ao lado do Estádio Nacional Mané Garrincha".
Segundo o GDF, a operação preservou a integridade física dos manifestantes e os policiais não usaram armas letais, apenas bombas de efeito moral.