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Última partida de Mané Garrincha, em Planaltina, é relembrada por jogadores

Conheça a história da derradeira partida de Mané Garrincha, cerca de um mês antes de o craque morrer. O palco foi o Estádio Adonir Guimarães, em Planaltina, mas o Anjo das Pernas Tortas conseguiu jogar pouco mais de um tempo



Era a terceira vez que o craque vinha a Brasília. Quem o trouxe nas três oportunidades ao Distrito Federal foi seu xará Manoel Espiridião, 75, mais conhecido como Manoelzinho, ex-ponta-direita de Flamengo e Fluminense, entre outros clubes. Manoelzinho diz que eles eram muito amigos. Se conheceram ainda jovens, nos campos de pelada do Rio de Janeiro, e chamavam um ao outro de compadre. ;Eu organizava apresentações para ele conseguir um dinheiro. Éramos íntimos, tanto é que ele ficava hospedado lá em casa. Na última ocasião, passou mais de 10 dias com a minha família. Ele é padrinho de uma filha minha e eu, de um neto dele;, conta.



Pela participação, o Anjo das Pernas Tortas, como era conhecido Mané, recebeu 5 mil cruzeiros ; o que hoje não valeria nem um centavo de real. ;Eu Fazia de tudo para ajudá-lo;, afirma o colega. A maioria dos jogadores que entrou em campo naquele dia era de amadores e desconhecidos. Um deles, no entanto, fez carreira em grandes clubes brasileiros. A convite de Manoelzinho, Paulo Victor, ex-goleiro da Seleção Brasileira e do Fluminense, aceitou participar da partida. ;Para mim, é uma honra tê-lo visto jogar pela última vez;, destaca o hoje comentarista esportivo.

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