Jornal Correio Braziliense

Cidades

Gráficos brasilienses encontram alternativas para se manter no mercado

Eles sofrem com a escassez de mão de obra, baixa capacitação e pouco incentivo. Mesmo assim, o setor aparece na quinta colocação no país

O produto final está nas mãos das pessoas todos os dias. São panfletos, jornais, revistas, apostilas e convites de casamento, tudo fruto do trabalho de um segmento pouco conhecido no DF: a indústria gráfica. O setor se destaca nos cenários local e nacional, mas amarga problemas comuns a outras áreas, como mostrado pelo Correio na série Made in Brasília desde a última sexta-feira. Nesse setor, a mão de obra é escassa, pouco qualificada e incapaz de atender a crescente demanda. No universo de 1,2 milhão de empregados no DF, apenas 9 mil integram a cadeia produtiva do segmento no qual atuam impressores, técnicos em fotolito, operadores de corte, auxiliar de acabamento e designers. Apesar de o número ser baixo, posiciona a capital como o quinto parque industrial gráfico do país.



Necessidade

Em um universo em que a maioria dos negócios surge no berço familiar, foi preciso encontrar soluções práticas e rentáveis a fim de manter o negócio em funcionamento. O empresário Élvio Junior, 34 anos, optou pela fusão com uma empresa do mesmo segmento, mas com serviço complementar. Trocou o pequeno pelo médio porte, agregou serviços e aumentou a cartela de clientes. Hoje, dispõe de produtos que abrangem desde trabalhos editoriais e promocionais a produtos de papelaria e brindes. ;É a necessidade. Quem não fizer isso, buscar outras formas de adaptação ao mercado, está fadado ao fracasso. E não podemos deixar que pare. Um negócio de tantos anos de sucesso precisa manter o sucesso;, explicou.

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