Uma semana depois da morte da jornalista Alessandra Tibau Trino Oliveira, 33 anos, e da filha dela, Júlia Trino de Oliveira, 1 ano, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) determinou a interdição do retorno onde ocorreu o acidente. Hoje, moradores de Águas Claras se reúnem para homenagear as vítimas e pedir mais segurança no trânsito. A partir das 9h, um grupo vai fazer uma passeata até o local da colisão. Mais de mil pessoas confirmaram presença. Elas vão às ruas com balões brancos, flores, camisetas e cartazes. O motorista que provocou o acidente e foi preso em flagrante por estar embriagado, mas deve ser solto esta semana.
A concentração da passeata vai ser em frente ao comércio da Avenida Araucárias, 885. De lá, os manifestantes seguirão até a DF-079, altura da Quadra 5 do Park Way. Ontem, depois de várias solicitações dos moradores, o DER mandou fechar o retorno onde ocorreu a tragédia. A partir de agora, os motoristas só poderão entrar na cidade pelo balão de acesso à Avenida Castanheiras. Além de atender ao pedido, o DER confirmou que vai fazer a segurança dos manifestantes hoje durante a passeata. Os agentes farão uma blitz educativa para conscientizar os motoristas que passarem pelo local.
Ontem pela manhã, integrantes do grupo Mães de Águas Claras distribuíram panfletos e convidaram moradores da cidade para participar da passeata. ;Quanto vale uma vida? R$ 15 mil? É uma falha muito grande soltar o homem que provocou o acidente e tirou a vida de mãe e filha. Um homem como ele, que já tem histórico com bebida e direção, não pode estar na rua. Morreu uma família inteira;, reclama Leila Ferreira, organizadora da manifestação e integrante do grupo. A organização conseguiu a doação de 300 rosas brancas e 200 balões para o movimento. ;Pela internet, pedimos que as pessoas deixassem recados. Vamos colocá-los nos balões e soltá-los no local onde ocorreu o acidente. É uma homenagem para a Alessandra e para a Júlia. Elas vão receber nossas mensagens;, complementa Leila.
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