Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciar que pretende reavaliar a proibição da substância Canabidiol (CBD), derivada da maconha, os pais de Anny Bortoli Fischer, 5 anos, Norberto Fischer, 46, e Katiele Fischer, 33, cobram agilidade no processo. Norberto conta que a família enxerga o posicionamento do órgão como um grande avanço. No entanto, ele teme os atrasos que a burocracia causa. ;Nós vemos isso como um momento de comemoração, mas precisamos ficar de olho durante o trâmite. Quem tem urgência no tratamento, como nós, não pode ficar esperando pelo andamento normal;, alerta o professor.
Norberto afirma que o dia 29 de junho, data prevista para a decisão, é muito distante e que, nesse período, muitas famílias sofrerão com a necessidade do medicamento. ;Agora, com o posicionamento técnico, só falta o voto político. Esperamos que, já na próxima reunião, a Anvisa julgue, vote e libere a CBD. Quem tem parentes com necessidade de medicação sabe que o fim de junho está longe;, afirma.
Ele conta ainda que, logo após entrar na Justiça, participou de uma reunião com representantes do órgão, que se propuseram a fazer um estudo de caso, no qual tentariam comprar o medicamento de forma legal, para verificar o funcionamento do protocolo.
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