Jornal Correio Braziliense

Cidades

Casal homoafetivo consegue registrar filha com nome das duas mães

Duas mulheres contam ao Correio a luta para ter o direito de colocar na certidão de nascimento o nome delas como responsáveis pela criança. No Distrito Federal, TRT julga dupla licença-maternidade no fim da semana



Agora, a família curte o momento de descobertas repleto de alegrias e medos. Helena ganhou ;nome de princesa;, como define a mãe Michelle. ;A Thaíse pegou os sobrenomes dos pais dela e eu escolhi o sobrenome da minha mãe e da minha avó. Então, ficou Helena Abreu de Almeida Lopes Prudente. É a primeira bisneta da minha avó. Ela está apaixonada. Vai vê-la quase todo dia;, conta Michelle.

Thaíse diz não encontrar palavras para definir a maternidade. ;Ser mãe é mesmo inenarrável, mas ser mãe legítima e legitimada pela Justiça é ainda melhor porque traz a certeza da garantia dos direitos que todos os cidadãos têm desde o nascimento, direitos previdenciários e sucessórios, direito de ser levada ao hospital ou à escola por qualquer das mães;, diz. Para Thaíse, o registro civil com os nomes dela e de Michelle tem um grande valor simbólico. ;A gente reconhece a diversidade dos multimodos de família, a diversidade sexual e afetiva, a diversidade humana;, afirma.

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