. O TRT considerou que, apesar de não ser abusiva, a duração e as consequências da paralisação para a população já são muito grandes. Por isso, todos os metroviários terão que voltar as atividades e o metrô deverá funcionar normalmente. Caso a ordem seja descumprida por alguma das partes, será aplicada uma multa de R$ 20 mil por dia.
O TRT também decidiu que o Metrô-DF terá de pagar aos trabalhadores, integralmente, os dias parados de 4 a 13 de abril. Os outros dias deverão ser compensados, mas isso ainda será combinado entre a empresa e os funcionários. Para o desembargador João Amilcar, os metroviários devem reivindicar direitos, mas retorno imediato ao trabalho é essencial.
[SAIBAMAIS]Durante a sessão, o sindicato afirmou que principal motivo da greve é a melhoria nas condições de trabalho e que o Metrô não quer negociar. Em contrapartida, o advogado do Metrô-DF disse que empresa não sabe o motivo do movimento, já que houve reajuste salarial ano passado.
A categoria reivindica, principalmente, a correção das distorções salariais do plano de carreira, redução de jornada de trabalho, implantação do plano de previdência, reajuste salarial de 10% para todos os empregados, além de mais segurança.
O Tribunal do Trabalho determinou reajuste equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) somados a 1,5% e o pagamento da previdência complementar a partir de janeiro de 2015. Outros pontos reivindicados não foram discutidos porque o TRT acreditou que o avanço nas decisões tiraria o direito a negociação entre a empresa e o sindicato.
Após a audiência, a categoria terá uma assembleia às 18h, onde decidirão se aceitam a decisão do TRT.
A greve começou em 4 de abril. A princípio, 12 dos 24 trens deveriam operar em horários de pico e oito trens funcionariam nos outros horários para o transporte de passageiros. Porém, , e não 12. A Secretaria de Administração Pública confirmou em 23 de abril o na paralisação do metrô. O desconto deverá vir na folha de maio.
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