A professora da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) Renísia Cristina Garcia não concorda com a ideia do jogador Neymar, ao lançar a hashtag #somostodosmacacos. Renísia, que também é coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (NEAB) acredita que existem várias formas de ;jogar banana; para as pessoas. A campanha surgiu na internet depois que o jogador Daniel Alves comeu uma banana atirada por torcedores em campo na Espanha.
;Eu daria um recado ao Neymar: somos todos macacos? Não, somos todos racistas;, disse a professora. A #somostodosmacacos ganhou a rede e .
[VIDEO1]
Para a educadora, a atitude do lateral-direito Daniel Alves resolve apenas parte do problema racial. A situação é recorrente, não só na Europa como no Brasil. ;Seria mais interessante se tivéssemos uma conscientização sobre onde nós guardamos o nosso racismo. No nosso cotidiano no Brasil temos várias manifestações racistas;, explica Renísia.
Já o titular da Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial do DF (Sepir-DF),
e disse que a resposta ; comendo a banana ; foi ousada e forte. Além disso, deu total apoio a Neymar: ;Ele lançou a campanha #somostodosmacacos para mostrar que temos todos a mesma origem e que nada nos difere, a não ser nossa tolerância com o outro;, disse Dilma.
;Eu daria um recado ao Neymar: somos todos macacos? Não, somos todos racistas;, disse a professora. A #somostodosmacacos ganhou a rede e .
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Para a educadora, a atitude do lateral-direito Daniel Alves resolve apenas parte do problema racial. A situação é recorrente, não só na Europa como no Brasil. ;Seria mais interessante se tivéssemos uma conscientização sobre onde nós guardamos o nosso racismo. No nosso cotidiano no Brasil temos várias manifestações racistas;, explica Renísia.
Já o titular da Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial do DF (Sepir-DF),
e disse que a resposta ; comendo a banana ; foi ousada e forte. Além disso, deu total apoio a Neymar: ;Ele lançou a campanha #somostodosmacacos para mostrar que temos todos a mesma origem e que nada nos difere, a não ser nossa tolerância com o outro;, disse Dilma.