A advogada Camila Santos Loretti, 24 anos, concorda. Moradora de Taguatinga, a jovem compareceu ao protesto com o cãozinho de quatro meses. Ela disse que é contra a lei e que nunca teve problemas com o cachorro, que interage bem com os outros animais e também com as pessoas. "Sou contra a restrição, o passeio, que faço todas as manhã com o meu cão, faz bem para ele", afirma. Camila também é favor da criação do chamado Parcão.
Em contrapartida, o professor e eletrotécnico José Neto, 36 anos, disse entender o motivo da radicalização da lei. De acordo com ele, o governo do Distrito Federal precisou criar um projeto que causasse impacto por conta da desobediência das primeiras legislações como sobre o uso de fochinheira e recolhimento de dejetos. "Acho necessário porque as pessoas não cumpriam as leis anteriores. Eu entendo o lado dos donos de reivindicarem e também do governo. Sou a favor do projeto de lei", explica.
Outro evento
No domingo (27), a partir das 9h, está marcada a primeira Cãominhada solidária. O evento terá concentração na altura da 212/112 Sul do Eixão. O objetivo é divulgar a questão da adoção de animais. Para participar é preciso se inscrever mandando nome completo e nome e raça do cão para o e-mail inscricaocaominhada@gmail.com. É preciso levar 1kg de ração para gatos ou cães.