A meia hora do início do debate, uma fila com dezenas de admiradores já contornava o auditório Nelson Rodrigues. Os ingressos se esgotaram rapidamente. A professora Maria Angélica, 52 anos, saiu de Teresina para acompanhar os eventos da Bienal em Brasília. ;Vim do Piauí só para ver as palestras, não posso ficar sem assistir ao Mia Couto;, revelou. Inicialmente barrada por estar sem o ingresso correto, a docente insistiu até conseguir entrar.
Couto, autor do premiado Terra sonâmbula, e Gonçalo Tavares, de Canções mexicanas e Jerusalém, arrancaram aplausos e sorrisos da plateia. O tema era literatura da língua portuguesa, mas ambos foram além e dividiram histórias curiosas sobre suas respectivas vidas.
No tema central, os dois falaram sobre linguagem e escrita de língua portuguesa. ;O escritor deve estar atento, com um olho no passado e outro no futuro. Quanto à linguagem, acho que são meros traços. Livros, frases e letras são traços que nos fazem pensar, isso é a escrita;, apontou Gonçalo Tavares.
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