Jornal Correio Braziliense

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TRT determina que 50% dos trens do Metrô voltem a circular nesta quarta

Quem descumprir a decisão, pagará uma multa de R$ 50 mil por dia



Os metroviários e o Metrô-DF entraram novamente em embate após mais um dia de greve, nesta terça-feira (15/4). A paralisação, que já dura 11 dias, foi motivo de tumulto no complexo administrativo do metrô em Águas claras.

De acordo com a Polícia Militar, cerca de 35 metroviários e sindicalistas tentavam entrar no complexo administrativo. Quatro viaturas da polícia, o Grupo Tático de Operações (GTOP), seguranças do metrô e 20 PMs fizeram uma barreira nos acessos aos portões. Segundo a PM, a barreira foi feita para garantir o direito de entrada e saída dos funcionários que iam trabalhar.

[SAIBAMAIS]O Metrô-DF informou que os grevistas foram impedidos de entrar no complexo hoje porque causavam tumulto no local. De acordo com a assessoria da companhia, os metroviários constrangem trabalhadores, fazem brincadeiras de mau gosto com quem vai trabalhar e, geralmente, tentam montar barreiras para impedir a entrada dos trabalhadores no local.

Segundo o Metrô-DF, a Justiça liberou uma liminar que garante a proibição da entrada dos grevistas em caso de tumulto e necessidade de proteção ao local e aos trabalhadores. A decisão está valendo desde o primeiro dia de greve. No entanto, o coordenador geral do sindicato, Luciano Costa, rebateu os argumentos do Metrô-DF. Segundo ele, não há nenhum documento oficial que impeça a entrada dos sindicalistas no complexo administrativo.

"O complexo é um espaço de todos, não podem impedir a nossa entrada lá. Nós queremos apenas conversar, e nem isso podemos fazer. O Metrô-DF está cometendo diversas práticas anti-sindicais, como a ameaça da retirada da nossa jornada de trabalho", disse Luciano.

A assessoria do Metrô discordou da afirmação do coordenador e ressaltou que os sindicalistas fizeram uma reunião dentro do complexo nesta segunda-feira (15/4), e que houve conversa entre os grevistas e o metrô.

Com informações de Roberta Machado

Assista à reportagem da TV Brasília

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