, nesta manhã de segunda-feira (7/4). A expectativa da família da vítima é grande. A enfermeira Débora Ferreira, irmã da vítima, espera ansiosa pelo julgamento: "De hoje não passa, já esperamos 10 anos. Queremos acabar com esse sofrimento logo. Acreditamos noa justiça de Deus e, também, na dos homens".
Apesar da expectativa, o julgamento do ex-deputado pode ser adiado. Dentro do tribunal, o advogado do réu conversa com o juiz, para tentar adiar mais uma vez o processo. A defesa do ex-distrital, que teve o mandato cassado em 2004, espera a inclusão de informações no processo e vai pedir que uma nova data seja agendada, caso os dados requeridos não estejam disponíveis para a avaliação do corpo de jurados no Tribunal do Júri de Samambaia.
O pastor Edson Xavier de 49 anos, irmão do acusado, é um dos que acreditam na inocência de Carlos. "Eles não têm nada que comprove que ele foi o mandante do crime, não há uma foto, nem ligação, nem nada", defende.
Com 20 volumes, o processo se arrasta desde a denúncia contra Carlos Xavier, em maio de 2004. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) vai sustentar a versão de que o então deputado distrital pelo PMDB mandou executar o adolescente como vingança. O jovem de 16 anos mantinha um relacionamento com a mulher de Xavier, Maria Lúcia Araújo Xavier. O advogado do político, Gilson Viana, vai tentar desconstruir o inquérito policial que apontou o cliente dele como o responsável pelo crime. A defesa pretende apresentar uma investigação paralela que levaria ao latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte e a uma tentativa de incriminar Xavier.
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