Jornal Correio Braziliense

Cidades

Greve dos metroviários chega ao quarto dia com estações lotadas

Os passageiros que optaram ir de ônibus também encontram paradas cheias




A doméstica Geane da Silva, 49 anos, está há duas esperando um trem na estação da Praça do Relógio. Ela precisava estar no Hospital da Criança às 7h15 para pegar remédios para o filho. "Tentei ir de ônibus, mas a situação está pior. Os coletivos passam, mas não param", reclama.

A leitora Sandra Maria disse que apenas uma catraca da para o cartão Fácil está liberada na estação de Samambaia Sul. Com isso, os passageiros enfrentam fila que passam das escadarias do terminal.



Reivindicações
Os metroviários que aderiram à greve na última sexta-feira (4/4), reclamam da falta de negociação com o Governo do DF (GDF) por melhorias para a categoria. Entre as reivindicações estão correção das distorções salariais do Plano de Carreira; redução de jornada para 6 horas; reajuste salarial de 10%; plano de previdência complementar; aumento da quebra de Caixa da bilheteria, entre outros.

A paralisação terá tempo indefinido. De acordo com o Sindicato dos Metroviários do Distrito Federal (Sindmetrô-DF), a categoria vai manter 30% do efetivo trabalhando.

Assista à reportagem da TV Brasília

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