Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou relatório de fiscalização da saúde no Brasil. De acordo com o relatório, o Distrito Federal tem a maior quantidade de médicos por pessoa no país, com 4,1 médicos para cada mil habitantes. O estado com o pior número foi o Maranhão, com cerca de 0,7 médicos para cada mil pessoas. O Distrito Federal também se destacou em outros aspectos relacionados a saúde, como expectativa de vida, quantidade de postos de trabalho e densidade de mamógrafos e tomógrafos.
O DF apresentou expectativa de vida relativamente alta: 76 anos. Países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), de maioria Europeia e com alto desenvolvimento econômico, apresenta expectativa de vida de 79,5 anos. No Brasil, o estado de Alagoas ficou com a pior classificação: 68,4 anos. "Por outro lado, cabe ponderar que Alagoas foi o estado que apresentou o maior crescimento entre 2001 e 2011", mostrou o relatório.
O TCU também verificou a situação de serviços hospitalares em caso de emergência. De acordo com o relatório, a superlotação nas emergências foi um problema em todo o país. Em relação ao DF, foram encontrados papeis afixados nas paredes das unidades ou nas macas para identificar o paciente. Em alguns casos, esses leitos nos corredores eram numerados em cartazes colados nas paredes, "o que demonstra que essa situação de super lotação é algo já rotineiro no Distrito Federal", apontou o relatório.
De acordo com a pesquisa, em 2013, o DF ficou em segundo lugar com relação à densidade de mamógrafos por um milhão de habitantes, perdendo para o Rio de Janeiro. O DF apresenta cerca de 31,5 mamógrafos por um milhão de habitantes, e o Rio, 32,7. Os três menores estados foram Amapá (5,4), no Amazonas (9,2) e Roraima (10,2). No caso dos tomógrafos, o DF teve a melhor taxa, com 30,1 por um milhão de habitantes. Em 2010, o TCU verificou os equipamentos de ressonância magnética, e a melhor situação foi verificada no DF, com 18,6 para cada milhão de habitantes. O Rio de Janeiro ficou em segundo lugar, com 15,5, enquanto o Amapá, com 1,4, ficou em último.